quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O Apocalipse

No meio do asfalto,
Vejo um céu embebido em cólera,
Porque o apocalipse cai incessante
Pelo infinito que parece nunca chegar.

Vejo gente em prantos,
Vejo gente aos risos,
Mas eu apenas beijo meus dois amores,
Como se ironicamente o mundo fosse acabar.

Minhas lágrimas vão ao léu,
Até a morte calma e doce
Envolta de carinho.

Minha língua se envolve em teus lábios
E o chão estremece trazendo a bola de fogo.
Trazendo o emocionante fim,
Que pelo eterno guardará nossos corpos nus
Abraçados pelo amor imutável.

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