Seu rosto derrete em porcelana,
Seu coração queima em marfim.
As cinzas voam com o vento,
Que uiva em nanquim.
Altivo ele passa,
Com a Fênix em seu ombro,
Enquanto os olhos de vidro da boneca
Quebram-se ao chão,
E seu corpo de plástico,
Derrete na fogueira.
Mas a única que chora,
É a menina, chora sangue.
Ela vai fazê-los chorar também,
Vai fazê-los pagar.
A noite aparece fria e natimorta,
Com o asfalto banhado em sangue,
Enquanto a libélula rodeia a lótus.
Os corpos descansam em paz,
Na água podre e amaldiçoada.
E a lua morre mais uma vez,
Iluminando a boneca e a menina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário