Doce criança
Invisível para o mundo,
Quieta na matança
Do silêncio profundo.
Vá nos braços de Morfeu,
Beba esse néctar que dele é produzido,
No cume do céu, da noite o apogeu,
Fez-se jubileu por tê-lo bebido.
As gotas de morfina
Provadas ao silente,
Prata líquida genuína
Findou-se de tão quente.
Ao vento o pó sonífero
Declina sobre teu rosto,
Enraivecendo-lhe mortífero
Acordando-a em oposto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário