Tão branca como a neve, tão suave como a bruma, a rosa vampira é um ser medonho que te suga por completo, quando esta com fome fica branca, mas quando termina de se saciar, se avermelha como o sangue e descansa em seus aposentos, a calada da noite chega e ela sai pra caçada, pra conseguir mais uma vitima que aguarda a morte como um cordeiro assustado enquanto o lobo não vem, ela caminha lentamente pelos espaços vazios do solo e sua pele alvíssima se mistura com a luz branca da lua provocando compatibilidade de cor e de desejo pois quão é provocante a lua e sua luz invocativa, a rosa vampira se aproxima do pescoço imaculado que ela tem prazer em profanar e o ataca sem piedade, sua pele segue se avermelhando e seus olhos tornam-se rubros mais uma vez, o prazer a inunda e sua pele se arrepia de tanta satisfação em se alimentar novamente pois passava fome já fazia um tempo, o corpo de sua vitima cai no chão já morto e ela o arrasta até seu casarão no meio do deserto enquanto a areia se afasta de medo. Ela retira seu capuz e mostra para o mundo seus longos cabelos negros e seu pescoço que um dia já foi mordido por outra rosa metamorfoseando-a assim naquela monstruosidade, sua boca adocicada pelo sangue cospe no chão os restos de um ser humano inocente que apenas um objeto que pode ser alcançada diante de sua força e agilidade. Ela joga o corpo no porão e vai tomar banho, sua pele quente toca a água fria provocando calafrios em um corpo morto escravizado pela fome e fadado a se arrastar pelo mundo e se lastimar por uma gota de sangue que seja, só para sentir mais uma vez a sensação do sangue mais doce do mundo tocar sua boca e deslizar por sua garganta, ela espanta os malditos corvos que sentem o podre cheiro de carniça dentro da casa na qual ela esconde suas vitimas que se somam milhares em séculos de trabalho e satisfação, as ossadas se misturam e os crânios já em decomposição mostram os parasitas que se alimentam da morte decompondo assim os corpo. O sol já mostra seus primeiro raios de luz invadindo aquela casa macabra e ela tem que ir se deitar porque já esta tarde, ela abre a porta do caixão onde dorme para se deleitar do descanso eterno, mas para ela, o seus descanso é breve, porque à noite ela sai pra caçar mais uma vez, pra caçar um pobre coitado que vaga por ai, um mendigo, um andarilho, seja quem for, para ela não existe distinção de qualquer que seja a condição de sua próxima vitima, depois que o sol se põe no oeste ela sai de seu leito para saciar-se de novo, porque sua pele esta branca novamente, ela se despede de suas pétalas alvas para se inebriar com pétalas rubras embebidas de sangue, suas vestes também mudam de cor e suas presas sedentas aparecem apenas para tilintar mais uma vez as gotas do doce néctar que pulsa quente e constante dentro dos corpos de suas vítimas, ela vaga novamente por cima do solo e ataca o meu pescoço, eu suspiro e a morte me carrega até sua cama na qual se deleita com meu espírito enquanto mentalmente meu corpo ainda lúcido escuta os violinos tocarem a marcha fúnebre, e a minha última palavra é:
- Adeus!
Adorei o conto está de parabéns a Rosa Vampiro é uma vampira de verdade adoguei
ResponderExcluiro conto espero logo mais
bjs